sexta-feira, setembro 30, 2011

CAMARÃO COM MOLHO DE LIMÃO


Observações:

*Wok: é um tipo de panela, saiba mais: http://lucineide-santos.blogspot.com/2011/09/wok-panela-milenar.html ;

*Nas cozinhas industriais é proibido o uso de colher de pau, devido a sua díficil higienização.


FONTE:
REVISTA CLAÚDIA COZINHA.ANO 1, Nº7. AGOSTO/SETEMBRO 2001.EDITORA ABRIL.

segunda-feira, setembro 26, 2011

quarta-feira, setembro 07, 2011

CORTES CLÁSSICOS PARA VEGETAIS

Julienne: palitos finos de 4 a 5 cm de comprimento por 2 a 3 mm de largura, empregado em batata, cenoura, nabo, aipo, entre outros vegetais de consistência firme.



Brunoise: Corte a partir do Julienne, são cubos extremamente pequenos de 2 a 3 mm de cada lado, usados em cenouras, cebola, alho e beterraba.

Batonnet: São  bastões grossos , se comparados com o corte Julienne, tem o comprimento de 5 a 6 cm  e largura de 5mm x 5mm.













Camponesa ou Paisana : Corte que deixa os alimentos em formado de meia-lua.

Chateau: é um corte torneado que dá aos vegetais forma de amêndoas e apresenta sete lados, usado em pratos mais sofisticados.

Chiffonnade: Corte utilizado nas mais diversas folhas como alface, couve, repolho, espinafre  para preparação de salada ou guarnição. São tiras bem finas.

Chip: lâminas finas e redondas, geralmente emprega em batatas grandes.

Jardineira: Cubos médios de aproximadamente 5mm cada lado, obtidos a partir do batonnet, usado em preparações como frango xadrez, yakissoba e saladas.

Macedônia: Cubos maiores que o Jardineira, de aproximadamente 7mm cada lado, usado em saladas e refogados que ficam mais tempo no fogo.


Noisette: corte em forma de bolinhas pequenas ou forma de avelã, é adquirido através do boleador.










Parisienne: corte em forma de bolinhas maiores do que o Noisette, é adquirido através do boleador.


Vicky: Corte que consiste em finas rodelas.
 
Zest: Corte obtido da casca de frutas cítricas como limão e laranja, através do utensílio zester.










Bibliografia








ORNELLAS, L.H. Técnica Dietética: seleção e preparo de alimentos. São Paulo: Atheneu, 2001.



sábado, setembro 03, 2011

BELEZA, PERFUME E SABOR : FLORES COMESTÍVEIS.


As flores são botanicamente falando, os órgãos reprodutores das plantas do tipo angiosperma, onde se localizam o estame ou androceu que são as estruturas masculinas e o pistilo ou gineceu que são as estruturas femininas. As sépalas tem por objetivo proteger o ovário, forma um cálice na base da flor e as pétalas tem a função de atrair insetos polinizadores.

Elas estão em todos os lugares, na decoração, na moda, na arte, na música, nos perfumes e agora estão cada vez mais presentes na mesa, dessa vez, não como parte da decoração mas sim para encantar   o   paladar dos comensais.
          As flores que mais frequentam as mesas brasileiras são o brócolis, couve-flor e a alcachofra, porém outras flores comestíveis como rosas, violetas, begônias, calêndulas, crisântemos, tulipas, alfazemas e amores-perfeitos estão conquistando esse exigente espaço, sendo encontradas nas mais diversas preparações como sopas, doces, sorvetes, saladas, bebidas, cubos de gelo entre outros, devido ao seu sabor e beleza.

           É importante destacar que algumas belas e populares flores, como copo-de-leite, azaleia, lírio, violeta africana, bico-de-papagaio, possuem em sua estrutura fitoquímica princípios tóxicos e por isso não podem ser utilizados na alimentação humana e que flores utilizadas para preparações culinárias não podem ser compradas em floricultura, pois o meu cultivo precisa ser diferenciado, em estufas próprias e longe de produtos tóxicos.

           Há poucas pesquisas cientificas sobre as propriedades nutricionais das flores, porém os estudos realizados indicam resultados positivos, na Faculdade de Engenharia de Alimentos da Unicamp, pesquisa revelou que a flor capuchicha conhecida também por nastúrcio é rica em carotenoides que são pigmentos responsáveis pela cor laranja, vermelha e amarela que auxiliam na prevenção de doenças oftalmológicas.

Segue algumas características de flores comestíveis:
CALÊNDULA
Calêndula (Calendula officinalis): Seu sabor é levemente parecido do açafrão, mas sua utilização culinária deve-se mais a sua cor amarela - alaranjada. Acredita-se que seu nome tem origem na palavra latina calendae, que significa mês, e deu origem a palavra calendário. Tem origem na Região Mediterrânea e há registros de sua utilização culinária por egípcios e romanos da Antiguidade. Contém licopeno, iodo, carotenoides e manganês.
CAPUCHINHA
Capuchinha ou Nastúrcio (Tropaeolum majus): É uma flor rica em vitamina C e sais minerais como potássio, flúor, fósforo, iodo e enxofre. É originária da América do Sul. São flores formadas por cinco pétalas de cor laranja – avermelhadas, possui sabor picante e acre semelhante ao agrião, por isso é usada em saladas, suas sementes também são comestíveis e tem sabor semelhante ao de alcaparras.
BORRAGEM OU FLOR-ESTRELA
Borragem, Borago ou Flor-Estrela (Borago officionalis): Seu nome tem origem no seu formado de estrela com cinco pontas, com cor azul – arroxeado. Possui alcaloide não tóxicos chamado tesinina, flavonoides e ácidos graxos poli-insaturados. Seu sabor é fresco como o do pepino, pode ser usada em saladas ou cozida e salteada junto com alho e batatas. É originária da Ásia Menor, principalmente da Síria.
HIBISCO

Hibisco (Hibiscus sabdariffa): No Nordeste brasileiro é uma flor conhecida como vinagreira ou azedinha, usada na preparação do ´´cuxá``, que faz parte da culinária maranhense. É uma flor de pétalas brancas e cálice cor de vinho, tem sabor ácido e é utilizada no preparo de doces e geleias. São ricas em cálcio, magnésio, ferro e fibras como a pectina, possuem flavonoides antioxidantes de vários tipos e maior quantidade de vitamina C encontrados na laranja e na manga.

AMOR-PERFEITO
Amor-perfeito (viola tricolor): É semelhante a violetas, formada por pétalas de três cores e possui aroma suave. Sua composição nutrição inclui vitamina C e E, ácido salicílico, carotenoides e glicosídeos como rutina. Costuma ser mergulhada em vinagre de vinho branco e é usada também na preparação de xaropes doces e licores.

BIBLIOGRAFIA

A força das flores. Revista Nestlé.Bio. Ano 5, Número 13; Janeiro/2011, São Paulo.
            Primavera no prato.Revista Claudia Cozinha.Ano 1, Número 7; Agosto/Setembro-2001, São Paulo.